Após pressão, patrões viabilizam aprovação do ACT dos terceirizados da Vivo

Autor: Redação Sinttel
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Em assembleia realizada nesta segunda (17), os trabalhadores terceirizados da empresa Meta, que presta serviços à Vivo, aprovaram a proposta apresentada pelos patrões relativa ao Acordo Coletivo de Trabalhado (ACT 2018/2019). O documento tem vigência até maio do ano que vem. De acordo com o dirigente do Sinttel ―sindicato que representa a categoria ― Aldair Brant, foi necessária intensa mobilização dos trabalhadores para que as reivindicações fossem atendidas. Como parte da luta, na última segunda (10), a categoria iniciou um movimento paredista que se estendeu por dois dias. A proposta inclui reajuste retroativo a maio de 1,76 % ― com base no Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC)― e melhores condições de trabalho, como por exemplo, o cumprimento da carga horária de 8 horas diárias e 44 semanais. Além disso, o piso salarial da categoria, defasado há anos, foi reajustado. Outros ganhos relevantes, como destaca Brant, foi o abono dos dias parados e a vedação da implementação da reforma trabalhista no Acordo. “A gente entende que foram conquistas significativas. Ao longo das discussões, tivemos avanços importantes e não deixamos que a reforma fosse inserida no acordo, ponto que pode ser considerado um dos principais nessa data-base”, disse. Por fim, o dirigente explica que esse período de negociações foi fundamental para que os trabalhadores adquirissem consciência de classe. “Inicialmente, os trabalhadores estavam receosos por conta da pressão da empresa, mas, diante do que estavam passando, resolveram se mobilizar. Essa mobilização foi também muito importante porque a categoria saiu mais forte, unida e consciente de que a unidade faz a força”, finalizou Brant. Fonte: CUT Brasília

Data

17/09/2018

Assunto

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