Trabalhadores da Call têm vitória no Ministério Público do Trabalho

TAC obriga empresa a recontratar trabalhadores os demitidos do contrato da Secretaria de Direitos Humanos

Autor: Redação Sinttel-DF
Contato: imprensa@sinttel.org.br

Nesta terça-feira (24/11), os trabalhadores teleatendentes da Call Tecnologia demitidos do contrato da Secretaria de Direitos Humanos conquistaram uma vitória importante junto ao Ministério Público do Trabalho da 10ª Região. Após duas audiências no MPT, a empresa assinou o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta–TAC que a obriga recontratar os trabalhadores dispensados, manter o plano de saúde por dois meses, bem como a abster-se de promover novas dispensas em massa sem a devida e previa negociação.

Para o Sinttel-DF, esta foi uma vitória importante para cerca de 300 trabalhadores que perderam seus empregos devido à transferência do Call Center para a Bahia. Além de ter que apresentar, no prazo de 15 dias, um plano de ação ao Sinttel-DF de recontratação dos trabalhadores, a empresa não poderá realizar novas dispensas sem antes sentar-se à mesa com o sindicato para discutir o assunto. “Fica a lição para as demais empresas, o sindicato não vai aceitar demissão em massa sem antes esgotar todas as negociações”, garantiu o diretor do Sinttel-DF Geraldo Coan.

O desfecho positivo desse processo deixa claro que o sindicato é atuante e combativo e não aceita nenhuma injustiça contra os trabalhadores que representa. Desde julho, quando fomos informados da transferência do call center para a Bahia, organizamos movimentos na porta da empresa e buscamos junto à SDH impedir a extinção dos postos de trabalho no Distrito Federal. A nossa ação não impediu a execução do serviço em outra região, mas garantiu os empregos dos companheiros em outros contratos da Call. Parabéns a todos! Qualquer novidade acerca do processo de recontratação, informaremos imediatamente aos trabalhadores. Mantenham-se em contato com o sindicato.

Data

25/11/2015

Veja mais notícias sobre o assunto, compartilhe essa notícia

Judiciário

Comente